O mercado de saúde no Brasil é um setor em constante crescimento e evolução.
Com uma população de mais de 210 milhões de habitantes, a demanda por serviços de saúde é grande e crescente.
Além disso, o país apresenta desafios únicos, como a desigualdade social e a diversidade geográfica, que exigem soluções criativas e inovadoras para garantir o acesso e a qualidade dos serviços de saúde em todo o território nacional.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, o Brasil tinha cerca de 46 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que representa cerca de 22% da população.
Esse envelhecimento populacional tem impactos significativos na demanda por serviços de saúde, uma vez que a idade é um fator de risco para diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
O Brasil apresenta uma alta incidência de doenças transmissíveis, como a Covid-19, que teve um impacto significativo no setor de saúde em 2020 e 2021.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em fevereiro de 2022, o país havia registrado mais de 25 milhões de casos de Covid-19 e mais de 600 mil mortes em decorrência da doença desde o início da pandemia.
Nesse contexto, o mercado de saúde no Brasil tem se mostrado um setor resiliente e em constante evolução.
Segundo dados da consultoria PwC, o mercado de saúde no Brasil cresceu a uma taxa média anual de 9,4% entre 2015 e 2019, atingindo um valor de R$ 711 bilhões em 2019.
A expectativa é que o mercado de saúde no Brasil continue crescendo nos próximos anos, impulsionado pelo envelhecimento populacional e pelo aumento da demanda por serviços de saúde.
Um dos principais desafios do mercado de saúde no Brasil é garantir o acesso e a qualidade dos serviços de saúde em todo o território nacional.
De acordo com dados do IBGE, em 2020, cerca de 33 milhões de brasileiros não tinham acesso a serviços de saúde, o que representa cerca de 15% da população.
Infelizmente ainda há desigualdades significativas no acesso e na qualidade dos serviços de saúde em diferentes regiões do país.
Para enfrentar esses desafios, o governo brasileiro tem implementado políticas públicas e programas de incentivo à saúde, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que tem como objetivo melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde na atenção básica em todo o país.
Em paralelo, o governo tem investido em tecnologias e inovações para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde, como a telemedicina e o prontuário eletrônico.
Outro aspecto importante do mercado de saúde no Brasil é o setor privado.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2020, cerca de 47 milhões de brasileiros tinham planos de saúde privados, o que representa cerca de 22% da população.
O setor privado de saúde no Brasil é composto por hospitais, clínicas, laboratórios, seguradoras, planos de saúde e mais recentemente, as healthtechs.
Esse setor desempenha um papel importante na oferta de serviços de saúde de qualidade e na complementariedade ao sistema público de saúde.
De acordo com dados da consultoria Global Health Intelligence, o mercado de hospitais privados no Brasil movimentou cerca de R$ 70 bilhões em 2020, representando cerca de 10% do mercado global de hospitais privados.
A expectativa é que o mercado de hospitais privados no Brasil continue crescendo nos próximos anos, impulsionado pela demanda crescente por serviços de saúde de qualidade e pela maior conscientização da população sobre a importância da saúde preventiva.
Outro segmento importante do mercado de saúde no Brasil é o de tecnologia da informação (TI) em saúde.
Com o aumento da adoção de tecnologias digitais, como telemedicina, inteligência artificial e prontuário eletrônico, o mercado de TI em saúde tem se mostrado um segmento em crescimento e com grande potencial de desenvolvimento.
Segundo dados da consultoria Frost & Sullivan, o mercado de TI em saúde no Brasil movimentou cerca de US$ 1,6 bilhão em 2020, representando cerca de 30% do mercado latino-americano de TI em saúde.
Além disso, a expectativa é que o mercado de TI em saúde no Brasil continue crescendo nos próximos anos, impulsionado pela maior adoção de tecnologias digitais pelos prestadores de serviços de saúde e pela crescente demanda por soluções tecnológicas para a melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços de saúde.
No entanto, apesar dos avanços recentes, o mercado de saúde brasileiro ainda enfrenta desafios significativos.
Além da desigualdade no acesso aos serviços de saúde, há também desafios relacionados à infraestrutura de saúde, à formação de profissionais qualificados e à regulação do setor.
O mercado de saúde no Brasil apresenta um potencial de crescimento significativo nos próximos anos, impulsionado pelo envelhecimento populacional, pela demanda crescente por serviços de saúde de qualidade e pelo aumento da adoção de tecnologias digitais.
Para enfrentar esses desafios, é necessário um esforço conjunto do governo, do setor privado e da sociedade civil.
É preciso cada vez mais, investir em políticas públicas e programas de incentivo à saúde, na formação de profissionais qualificados, na expansão da infraestrutura de saúde e na regulação do setor para garantir a oferta de serviços de saúde de qualidade em todo o território nacional.
A Zaxo M&A Partners parabeniza a todos do time da Clinicarx pela venda e parceria com a Interplayers.
Nosso sócio-diretor, Leonardo Pansardi Grisotto, que também é sócio e CFO da Clinicarx, participou ativamente do início ao fim, de todo o processo de venda para a Interplayers.
Nós da Zaxo, mais uma vez, reforçamos nosso posicionamento fazendo M&A de Verdade, de dentro das empresas, conhecendo a realidade dos negócios, na profundidade que o Brasil exige e não apenas como assessores financeiros que nunca pisaram no banheiro de um chão de fábrica!
A Zaxo deseja muito sucesso à ambas as empresas, que agora são uma só, nessa excelente parceria de longo prazo.
Acesse AQUI para saber mais sobre a transação.