Ao decidir vender uma empresa, é comum surgirem algumas preocupações. Uma delas, provavelmente a mais importante, é a incerteza sobre como determinar um valor justo e competitivo no mercado, que compense todo o investimento e os sacrifícios dedicados àquele negócio.
O caminho para sanar essa inquietação é criar um planejamento que empregue metodologias de M&A (Mergers and Acquisitions, ou Fusões e Aquisições). Isso abrange uma série de medidas para aprimorar o desempenho da organização. Um aviso: ter paciência é fundamental. O processo, desde a decisão de vender até a efetiva negociação leva em média de um a dois anos e contar com uma consultoria ao longo dessa jornada se torna indispensável.
A primeira orientação fundamental é estabelecer metas claras e objetivos estratégicos para a empresa, com foco em uma futura venda. Essas intenções devem ser realistas, mensuráveis e alinhadas com a visão de longo prazo do negócio. Com essa clareza, a equipe pode concentrar seus esforços, especialmente em áreas críticas, se capacitando para tomar decisões mais assertivas.
Aprimorar a performance operacional é meu segundo conselho. Isso implica tomar medidas para reduzir custos, aumentar a eficiência da produção, elevar a qualidade dos produtos ou serviços e otimizar o uso de recursos. Processos eficazes nesse sentido não apenas melhoram a satisfação do cliente, mas também valorizam a marca.
Cuidar bem do ciclo de conversão de caixa é primordial, e empresas muitas vezes negligenciam esse aspecto. Não basta que ela fature e gere lucro; é preciso gerar caixa. Uma geração de caixa saudável envolve a precisa apuração do prazo médio de recebimento, prazo médio de pagamento e estoque (quando se aplica). A capacidade de gerar caixa é um fator significativo que contribui para a valorização da empresa.
Se preparar para a venda envolve, ainda, investir em inovação. Esta é uma das chaves para aumentar o valor da empresa. Uma dica aqui é utilizar a tecnologia para otimização. Como? Integrando tecnologias avançadas e até mesmo desenvolvendo novos produtos ou serviços.
Outra consideração importante é buscar atuação em um mercado mais amplo e representativo. Ser "o maior em determinado mercado" pode não ser significativo se esse for pequeno e contar com poucos concorrentes. Portanto, é determinante planejar a expansão para mercados mais abrangentes, permitindo que a empresa seja valorizada de maneira mais expressiva. Para alcançar esse objetivo, é essencial diversificar produtos e serviços, explorar novas regiões geográficas ou atender a segmentos de clientes ainda não explorados. A ampliação dos mercados atendidos não apenas impulsiona as receitas da empresa, mas também reduz sua dependência relativa a um tipo de cliente específico.
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Investir no desenvolvimento da equipe é outra ação fundamental. Isso envolve proporcionar treinamentos, incentivar a cultura de inovação e excelência, e criar um ambiente que motive e retenha talentos. Essas práticas não só atraem profissionais qualificados, mas também aumentam a eficiência e a produtividade, contribuindo para o aumento de valor de mercado.
Considerando a mudança de controle da empresa, é essencial ter um plano de sucessão para garantir sua continuidade e proteger seu valor a longo prazo. Ele deve abranger a identificação dos principais líderes e gestores, implementar programas de treinamento para os sucessores, estabelecer papéis e responsabilidades claros, e criar um processo transparente para a transição de liderança. Essas medidas inspiram confiança dos investidores, colaboradores e clientes, resultando na valorização no mercado.
E também: a adoção de práticas sólidas de governança corporativa, que envolva a implementação de regras, é importante para fortalecer a transparência, ética e responsabilidade na gestão da empresa. Essas medidas não apenas elevam o valor da empresa, mas também protegem sua reputação a longo prazo.
Matéria publicada em: https://www.deubombrasilia.com.br